Segundo a PF, os 6 presos são funcionários de empresas terceirizadas que trabalham dentro do aeroporto para as companhias aéreas.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (4) a Operação Iraúna para combater o tráfico internacional de drogas por meio de troca de bagagens em aeroportos.
Em São Paulo os policiais federais cumpriram 6 mandados judiciais de prisão temporária . Os investigados são funcionários de empresas terceirizadas que trabalham dentro do aeroporto para as companhias aéreas.
As investigações apontam que grupo criminoso enviou 40 kg de cocaína para a Alemanha através de troca de bagagens. Na ação, o grupo criminoso retira etiquetas da bagagem despachada e coloca em malas contendo drogas.
O grupo ainda se dividia da seguinte forma: alguns trocavam as etiquetas e tiravam fotos das malas. Um outra parte fazia o transporte da bagagem do terminal doméstico para o internacional.
A investigação começou em março deste ano, quando duas passageiras de Goiânia (GO) tiveram suas bagagens trocadas e foram presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha, após o desembarque de um voo que havia saído do Brasil.
Segundo a apuração, as bagagens tinham sido despachadas no Aeroporto Santa Genoveva em Goiânia e tiveram etiquetas trocadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
Segundo a PF, as passageiras negaram o crime de tráfico de drogas, mas ainda estão presas em Frankfurt. A polícia brasileira aponta, no entanto, uma série de evidências que comprovam que não há envolvimento das brasileiras com o transporte ilegal, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas “mulas do tráfico”.
A Polícia Federal diz que as autoridades já estão tratando da soltura das duas brasileiras presas na Alemanha, via Embaixada do país em Berlim. A PF espera que elas sejam soltas o mais breve possível após as prisões dos responsáveis, nesta terça (4).
A CNN procurou a assessoria do Aeroporto Internacional de Guarulhos e aguarda retorno.