PF-PE DEFLAGRA OPERAÇÃO DECIMUS E APURA IRREGULARIDADES EM EMPRESA DE SEGURANÇA PRIVADA

A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) deflagrou na manhã da terça-feira (10/04),  a operação “Decimus’ que investiga irregularidades  em empresas de segurança privada. As empresas Alforges que fica em Boa Viagem e  Banker localizada no bairro do Prado, são o foco das investigações. A operação fica a cargo da Delegacia de Controle de Segurança Privada (DELESP).

Um total de 45 policiais federais distribuídos em cinco equipes cumpriram mandados de busca e apreensão em cinco endereços nos bairros de Boa Viagem, Prado, Cidade Universitária e Madalena, sendo dois nas sedes das duas empresas e os outros três em endereços residenciais. A operação busca  obter conjunto probatório.

O balanço da busca e apreensão foi divulgado na manhã desta quarta (11/04). Foram apreendidos cerca de 33,5 mil dólares em espécie, o que equivale a cerca de R$ 114 mil, além de R$ 220 mil, seis armas de fogo e 150 munições de calibres diversos. Um total de 2.200 cheques de diversos valores também foram apreendidos. Além do dinheiro e das armas, a PF também apreendeu sete discos rígidos, dez celulares, um tablet, cinco notebooks, três agendas, carimbos, cartões magnéticos e documentos.

Um dos investigados é o tenente-coronel da PM identificado como Pérsio Araújo Ferraz. Ele foi preso em flagrante durante a operação e ouvido pela PF, devido ao porte irregular de cinco armas de fogo. Contra ele foi ultrapassado o limite da pena estabelecida pela fiança, sendo assim, ele foi encaminhado à Academia de Polícia Militar de Paudalho e aguarda a audiência de custódia. Se ele for liberado pela justiça, responderá em liberdade. Caso contrário, voltará à academia em Paudalho e ficará à disposição da Justiça Federal.

Os crimes que estão sendo alvos das investigações constam no artigo 304 (uso de documento ideologicamente falso) e 288 (formação de quadrilha), ambos do Código Penal Brasileiro, além de outros crimes que restarem comprovados, cujas penas somadas variam de 1 a 10 anos de reclusão. Todo o material apreendido foi trazido para a sede da Polícia Federal, no Cais do Apolo, onde passa por perícia técnica a fim de subsidiar as investigações que estão andamento.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SINPEF/PE.]]>