A reforma da previdência e as consequências para os servidores públicos foram tema de debate entre a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) e o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita). O encontro foi nessa quarta-feira (13), em Brasília, e trouxe à tona as particularidades da reforma que mais tem causado comoção entre os brasileiros.
Para os policiais federais, essa e as demais reformas propostas pelo governo merecem atenção. Para a classe, os textos retiram alguns direitos já conquistados. “É importante propormos essa discussão de forma setorizada, considerando as peculiaridades de cada categoria, especialmente quando nossos direitos estão sendo ameaçados”, comentou o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens.
Na pauta da Fenapef, estão a preservação da atividade de risco policial no texto constitucional; manutenção da integralidade e paridade para todos que ingressaram nas forças policiais até o início da validade da emenda a ser proposta; pensão integral no caso de morte de policial em serviço ou em função dele; manutenção da diferenciação do tempo de serviço entre homens e mulheres policiais e regra de transição justa e equânime para o caso de fixação de idade mínima para aposentadoria.
O presidente da FenaPRF, Deolindo Carniel, endossou o discurso avisando que o momento é de união. “Precisamos unir os esforços em prol de uma valorização das categorias. O importante agora é definir estratégias para que nenhum direito seja retirado.” O presidente do Sindireceita, Antônio Geraldo de Oliveira Seixas, afirmou que também vem somando forças para que a reforma da previdência não cause tanto impacto aos servidores. “Nós reafirmamos nosso compromisso com as lutas das categorias em prol do serviço público. Não permitiremos retrocesso”, disse.
A meta é de que novas reuniões sejam realizadas nos próximos meses para continuar o debate.
Comunicação Fenapef]]>