Na disputa final, a UFPE enfrentou a USP, travando o duelo entre as faculdades de Direito mais tradicionais do país.
Os estudantes do 7º ao 10º período, Alice Magalhães, Bárbara Nascimento, Breno Marcos, Eduarda Farias, Felipe Gustavo Ramos, João Figueiredo, Kléber Paes, Rodrigo Moreno e Vinícius Rocha contaram com a orientação da professora Manuela Abath e do professor Pedro Alves para enfrentar uma fase escrita – elaboração de um recurso de apelação e das respectivas contrarrazões – e a fase de sustentação oral, composta apenas pelas 30 melhores equipes classificadas.
Para Vinícius, “o amor ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal, bem como a vontade de representar a Faculdade de Direito do Recife, a UFPE e o nosso Estado em uma competição nacional de alta relevância” foram motivos para se inscreverem. A equipe, que se uniu em torno do Grupo de Estudos em Processo Penal, em fevereiro de 2021, atribui o resultado “à dedicação e empenho de todos os membros, que se entregaram de corpo e alma à competição nos últimos meses, além do apoio dado pelos orientadores e professores”.
COMPETIÇÃO – Na etapa classificatória da fase oral, a equipe da UFPE realizou dois painéis com a Faculdade Dom Helder, quando recebeu reiterados elogios e classificou-se junto a outras sete equipes para as quartas de final. Nessa nova etapa, após um competitivo duelo contra a FGV/RJ, os alunos Alice Magalhães e Breno Marcos – representando o Ministério Público – conduziram o grupo às semifinais, quando enfrentaram a UFPR, orientada pelo professor Guilherme Lucchesi.
Desta vez, a UFPE foi representada por Eduarda Farias e Vinícius Rocha e, diante de uma banca presidida pelo professor Alaor Leite, tornou-se a primeira equipe do Nordeste a chegar às finais de uma competição de direito processual. Segundo relato dos estudantes, “depois de reiterados elogios a ambas as equipes, a banca, composta pelo professor Juarez Tavares, pelo ex-ministro Néfi Cordeiro e pela professora Carla Silene, concedeu à USP o prêmio de campeã. Elogios, contudo, não faltaram à performance da equipe da UFPE. O professor Juarez Tavares reconheceu, inclusive, a sustentação da aluna Alice Magalhães como a melhor das finais”.
“Tal reconhecimento orgulha os membros da equipe por contribuírem – ainda que de forma singela – pela manutenção da Faculdade de Direito do Recife como referência nos debates jurídicos por todo o país”, reforça o grupo, que agradeceu, também, o apoio do professor Leonardo Carneiro da Cunha, que disponibilizou sua biblioteca pessoal para realização de reuniões e das sustentações orais, e do Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Pernambuco (SINPEF/PE), que disponibilizou o auditório para o primeiro dia de sustentações.
Fonte: UFPE