Michael Johnston: “É melhor fazer pouco, mas fazer direito
Um dos maiores estudiosos do combate à corrupção diz que grandes reformas costumam dar errado – é preciso ter paciência e pressionar os governantes a cumprir as leis
SEM MÁGICA
Michael Johnston, na Universidade Colgate. “Não há reforma instantânea que acabe com a corrupção” (Foto: Andrew M. Daddio)
Dez anos atrás, o cientista político e professor da Universidade Colgate, nos Estados Unidos, Michael Johnston, sistematizou os tipos de corrupção que encontrou em estudos sobre os mais variados países. Tipificar o mal, diz um dos maiores especialistas do mundo em corrupção política e no setor público, é a primeira medida para combatê-lo. Em 2005, Johnston lançou o livro Syndromes of corruption (não publicado no Brasil), em que discrimina quatro síndromes de corrupção. Johnston chegou a esses qu...