O inimigo número 1 da falta de liberdade na América, a “terra da liberdade”
Imagine o clichê de um estrangeiro homossexual no Rio de Janeiro: sarado, bronzeado, frequentador das areias de Ipanema de dia e das boates de Copacabana à noite. Pense agora em algo completamente oposto e talvez você se aproxime do perfil e do cotidiano, no Brasil, do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável pela reportagem que revelou ao mundo, no início do mês, o sistema de espionagem do governo Barack Obama em telefones, e-mails e perfis nas redes sociais de milhões de cidadãos nos Estados Unidos.
Para começar, Greenwald, cujo blog está vinculado ao jornal britânico The Guardian, não está aqui para informar sobre o Brasil e sabe muito pouco do que se passa ao redor. Na terça-feira 18, quando o encontrei, as manifestações se espraiavam pelas principais capitais, a maior d...