Agente Federal aposentado desde setembro de 2006, o engenheiro civil Jorge Pereira Bispo é evangélico há quinze anos, e agora escreve no intuito de divulgar a Palavra de Deus, sem interesses financeiros. Ele faz questão de reverter toda a renda na vendagem de seus livros para a distribuição gratuita dos mesmos.
O seu último lançamento, CONSIDERAÇÕES SOBRE A SABEDORIA DE DEUS, pode ser adquirido através dos seguintes sites: http://www.areditora.com.br/ -http://www.saraiva.com.br/ -http://www.amazon.com/
Jorge está terminando o seu próximo livro, que será publicado em breve. O título é: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FAMÍLIA DE DEUS. A Agência Fenapef entrevistou o escritor:
FENAPEF: Você já é reconhecido como um escritor com várias obras publicadas, a experiência como policial federal te ajudou na carreira literária?
JORGE BISPO: De certa forma sim, pois, convivi com pessoas que, em razão do cargo que ocupam, devem escrever de acordo com as regras gramaticais e ortográficas. E assim, através desse convívio, aprendi muitas coisas relacionadas à arte de escrever. FENAPEF: Quais as dicas você passaria para os colegas da PF, que estão próximos à fase da aposentadoria, e podem experimentar uma nova carreira?
JORGE BISPO: Na Palavra de Deus assim está escrito: Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar ( Jó 5. 7 ). Só existem faíscas enquanto as brasas estiverem acesas. Apagando-se as brasas, desaparecem as faíscas. Analogamente, o homem só fica livre do trabalho quando morre (quando a chama da vida se apaga). Assim sendo, todos nós, os aposentados, devemos aproveitar o tempo de vida que nos resta, dedicando-nos a uma outra atividade útil à sociedade, bastante significativa como a nossa. Parabéns a todos os policiais federais, ativos e inativos. FENAPEF: Sabendo que a PF vive um momento de crise e falta de reconhecimento do Governo Federal, qual mensagem você passa para os demais policiais federais?
JORGE BISPO: Bem, no meu tempo, na ANP (Turma A de 1977 – Agente BISPO), falava-se muito que o DPF deveria imbuir-se de um “espírito de corpo”, mas no sentido de simplesmente extirpar do corpo algo que lhe fosse prejudicial, sem ressaltar, porém, que tal procedimento só deve ser levado a efeito após se esgotarem todas as possibilidades de reabilitação do órgão debilitado. Vejam que, naquela época, havia uma preocupação com a saúde do corpo, para que ele continuasse firme e forte, isento de malefícios. Nos dias atuais, infelizmente, vem ocorrendo uma situação preocupante, porquanto a própria preservação do corpo está sendo relegada. O mesmo está literalmente dividido, em duas partes (de um lado os Delegados e Peritos e do outro os Agentes, Escrivães e Papiloscopistas), e, por intransigência de uma delas, não se chega a um consenso, no sentido de se cuidar do corpo como um todo, sem interesses particulares. Ou seja: sem fazer acepção de cargos, porquanto todos são imprescindíveis à proficiência desse corpo. Essa triste realidade é prejudicial a todos, pois, a eficácia das Operações Policiais depende do funcionamento harmônico da Corporação. Quanto a isso a Palavra de Deus assim nos exorta: Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá ( Lucas 11. 17 ). Nossa casa está dividida. Há uma premente necessidade de união, de uma conformação de ideias, para que todos venham ter o mesmo parecer, conforme está escrito: Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e paz será convosco ( 2 Coríntios 13. 11 ). Ah! Quão bom e quão suave que os irmãos vivam em união ( Salmo 133. 1 ). Esta é nossa mensagem ao querido e sempre unido DPF. Que a Paz do Senhor seja permanente em suas vidas. APF JORGE PEREIRA BISPO
]]>