O Sindicato dos Policiais Federais em Pernambuco (Sinpef-PE) vem, por meio desta nota, esclarecer aos seus filiados o resultado temporário dos esforços de todos os que estão lutando pela proteção dos direitos e dignidade da categoria, no que se refere à aposentadoria policial. Durante a fase de comissão especial, na semana passada, fomos desapontados quando uma proposta que beneficiaria toda a segurança pública não foi atendida. O argumento dos parlamentares de não desidratar a reforma foi contraditório e inconsistente, tendo em vista a aprovação da medida que atendeu grandes empresários do agronegócio, a um custo de mais de 80 bilhões de reais. Custo esse 40 vezes maior que o necessário para atender os pleitos da segurança pública, como exposto na nota da UPB. Na madrugada desta sexta-feira (12/07) foi aprovada, com o apoio de todos os partidos, com exceção do partido NOVO, uma emenda ao texto da reforma, a qual traz uma regra de transição a servidores civis da segurança pública da União e do Distrito Federal (DF). Porém, esta emenda não condiz com a luta da base e não foi proposta pelas entidades representativas, pois favorece apenas uma pequena parcela dos policiais, deixado os demais sem regra de transição. A referida emenda foi decidida apenas por líderes parlamentares, como um quesito de negociação, e o Sinpef-PE não se sente representado por ela. Vemos, desta forma, uma grande incoerência, arbitrariedade e desproporcionalidade nas decisões tomadas pelos parlamentares. Não estão levando em conta todos os riscos e particularidades da atividade policial, sendo injustos ao permitirem a retirada de direitos de policiais, enquanto as alterações da previdência em relação aos militares são mínimas. A final, apesar de todas as frustrações para a categoria, este Sindicato, que sempre esteve presente e representando o estado de Pernambuco neste pleito, segue na luta com dignidade e honra. Os próximos passos agora serão dados junto ao Senado Federal, em busca de alterações realmente significativas que garantam os direitos ou que diminuam os prejuízos trazidos pela proposta de reforma da previdência.
A DIRETORIA EXECUTIVA]]>