A Câmara aprovou, na última quarta-feira (10/07), em primeiro turno, o texto principal da reforma da Previdência. O placar foi de 379 votos a favor e 131 contra. Eram necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) para aprovar o texto. O projeto ainda poderá ser modificado porque os deputados votarão os destaques, que são pedidos feitos por deputados para votar separadamente uma emenda ou parte do texto. Eles precisam ter, também, 308 votos para conseguir mudar o projeto. Apenas um destaque foi votado nesta quarta-feira, após a aprovação do texto principal. Ele tratava de mudanças nas regras de aposentadoria dos professores, mas foi rejeitado. Na sequência, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão, convocando uma nova para a manhã desta quinta-feira, quando os demais destaques devem ser analisados. Segundo Maia, a sessão foi encerrada porque houve desorganização e os deputados não estavam sabendo no que estavam votando. O segundo turno da votação do texto principal pode ocorrer até o final desta semana, de acordo com o presidente da Câmara. O Congresso entra em recesso em 18 de julho. Depois, se aprovado, o texto vai para análise do Senado. O texto afeta servidores, policiais, professores, pensões por morte, aposentadorias por invalidez e do deficiente e até o abono do PIS/Pasep. O que ainda pode mudar: Paralelamente à votação, deputados negociaram possíveis mudanças no texto ao longo do dia. Algumas delas ainda podem entrar na reforma por meio de destaques como por exemplo a mudança do texto em benefício aos policiais. Deputados da bancada da segurança pública conseguiram acordo com líderes dos partidos e governo para que policiais federais, rodoviários federais e legislativos tenham regras mais brandas, segundo a “Folha de S.Paulo”. Na busca da garantia da mudança do texto em prol da categoria, o vice-presidente do Sinpef-PE, Marco Casimiro, está em Brasília representando Pernambuco na luta pelo direito da aposentadoria policial. Informações do Jornal UOL
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